Como ser humano, considero fundamental a lei que torna hediondo o crime de exploração sexual de crianças, adolescentes ou pessoas vulneráveis, sancionada pelo governo brasileiro, no dia 21/5, quarta-feira.
Trata-se de grande
conquista em prol da integridade da criatura humana desde a infância. A lei
está aí. Compete agora seja respeitada.
Todos os pais, avós,
parentes, professores, autoridades, enfim, todo cidadão de bem, contam com uma
forte ferramenta para proteger as crianças, os jovens ou qualquer um que esteja
em situação de risco. Quando Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, nos
ensinou, no “Pai-Nosso”, a suplicar a Deus que “nos livrasse do mal”, Ele não recomendou que aguardássemos de
braços cruzados os fatos. Seu pragmático Evangelho é uma Academia que forma, em
primeiro lugar, guardiães da ordem civilizada.
O Brasil é sede neste e nos próximos anos de
megaeventos internacionais. O grau de nossa responsabilidade deve estar à
altura dos que dependem diretamente de nossas atitudes de amparo.
Mônica Souza, gerente de comunicação e marketing
da PlanInternational Brasil, no programa “Sociedade Solidária”, da Boa Vontade
TV (canal 20 da SKY), afirmou: “A exploração sexual infantil não vem de hoje.
As campanhas de combate já existem há bastante tempo. Nesse momento, estamos
nos preparando para ter uma resposta um pouco mais agressiva nesse período de
Copa no Mundo”. Um dos propósitos da Plan é capacitar
crianças e jovens para serem protagonistas de sua própria história.
Também no contexto em pauta, o ensino e o
conhecimento são providências de real prevenção. É o que Mônica
ressalta: “Lugar de criança é na
escola. Ela não tem que estar na rua ou nas praias trabalhando. Conscientizar a comunidade, trabalhar com
ela, proporcionar seminários, mostrar o que acarreta o problema e trazer
soluções, são oportunidades educativas”.
Combatamos a exploração
sexual. Por favor, anotem e tenham sempre às mãos o Disque 100 (Disque
Direitos Humanos). A ligação é gratuita, e não é preciso
se identificar. As Centrais de Atendimento funcionam diariamente, 24 horas por
dia.
SEBASTIÃO
NERY
Sebastião Nery - Foto: Nathália Valério |
Fiquei honrado ao ver meu modesto nome entre
aqueles a quem Nery dedicou seu novo trabalho editorial. Nossa amizade vem
desde a década de 1950, na antiga Rádio Mundial, do Rio de Janeiro/RJ, onde eu
era voluntário. Ele relata isso: “Alguém me disse para ir à Rádio Mundial e
conversar comAlziro Zarur (1914-1979). Eu fui e ele me recebeu muito
gentilmente. Lá, conheci o Paiva Netto, que era um jovem (mais jovem do que
eu), e que trabalhava lá. Trabalhamos juntos! Tenho uma lembrança de gratidão, pois quando você arranja um emprego
e encontra pessoas que tratam de você, que esquecem que você saiu da cadeia,
mas que o recebem como um cidadão (o que eu era, um jornalista que fora
perseguido). Aí eu conheci o Paiva Netto, cujo trabalho sempre admirei”.
Agradeço ainda as palavras que ele fraternalmente
me endereçou no exemplar que recebi e estou lendo: “Mestre Paiva Netto, que
honra lhe mandar este livro que também é seu”.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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