O advogado Pedro Queiroz afirma que o camelô geram 200 empregos diretos e mais de um mil indiretos. Alguns comerciantes atuam no mesmo local desde a década de 80, quando a prefeitura orientou todos os que atuavam nas ruas da cidade a se concentrarem entre a Casa da Cultura Dide Brandão e o museu histórico. Até o início dos anos 90, todos eles trabalhavam no espaço com barracas desmontáveis. Foi quando a prefeitura decidiu organizar o local e delimitar áreas fixas para cada um deles.
Em 2012, um inquérito civil tramita na 9ª Promotoria de Justiça e fez o Ministério Público recomendar que a prefeitura retirasse o camelô do local, pois ele fica entre dois prédios tombados como patrimônio histórico da cidade, que não podem ser ampliados por falta de espaço. Há, ainda, informações de que alguns boxes dos camelódromos já foram passados de um dono para outro, o que é proibido conforme uma lei municipal criada em 1999.
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