Uma confusão em uma das baladas mais conhecidas na Barra Sul de Balneário Camboriú foi parar na delegacia. Um jovem de 22 anos diz ter sido agredido por dois seguranças da 2me depois de dar um beijo no namorado. O caso ocorreu na madrugada de sábado, por volta das 3 horas da manhã. André Barbosa registrou um boletim de ocorrência na delegacia contra a casa e contra os seguranças. E promete levar a história em frente.
O caso repercutiu muito mais do que ele imaginava. Até o início da noite de domingo, os dois relatos dele no facebook tinham mais de 5 mil compartilhamentos. Ainda ontem à tarde, ele e o pai voltaram à delegacia onde o BO foi registrado para entrar com um pedido para que as imagens do circuito interno da casa sejam anexadas ao processo.
— Quero provar que eu não fiz nada. O que aconteceu comigo foi covardia, agressão brutal — disse André.
Ele conta que foi comemorar o aniversário do melhor amigo e lá encontrou um menino com quem já teve um relacionamento. Eles se beijaram na entrada do banheiro e, depois, voltaram a se encontrar quando o segundo estava indo embora e passou para se despedir. Então, teriam dado um beijo. Depois disso, André diz que sentiu um toque no ombro e, quando virou, foi atingido no peito pelo cotovelo de um dos seguranças.
— Ele me disse que não era para eu beijar mais ninguém lá dentro. Aí, minha amiga ficou revoltada e o chamou de homofóbico. Contra ela, não fizeram nada. Mas depois me pegaram no pescoço e me levaram para fora. Foi lá que começaram a me agredir com joelhadas no rosto, me chamando de viadinho e dizendo que eu estava atrapalhando o trabalho deles — conta.
No domingo, na delegacia, um dos mais indignados era o pai de André. Quando ele viu, na tela do computador, a foto do filho depois da agressão, não conteve a emoção. Saiu da sala com os olhos cheios de lágrima e foi para a rua.
— A gente nunca imagina que uma coisa dessas vai acontecer com nosso filho. É revoltante — comenta Ailton Barbosa.
A Polícia Militar foi chamada e os dois seguranças foram encaminhados à delegacia na madrugada de sábado. Lá, prestaram depoimento dizendo que só um deles teria reagido depois que o colega havia sido atingido por uma garrafa. Eles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.
Versão da boateA 2me pertence ao Grupo Green Valley e Eduardo Philipps, um dos sócios do grupo, conta que não estava na boate, mas assim que foi informado do ocorrido ligou para o chefe da empresa de segurança para que ele acompanhasse o caso na delegacia. Segundo Philipps, o procedimento do segurança foi normal.
— O que aconteceu foi que várias pessoas que estavam na boate se incomodaram com a atitude do pessoal que estava na mesa, pois eles estavam batendo nos outros. Então, um rapaz da produção foi chamar a atenção deles e o pessoal tentou acertá-lo com uma garrafa e que esta acertou a boca de um segurança que interveio — conta.
Philipps disse ainda que o segurança que agrediu o rapaz não sabia que ele era homossexual, já que trabalha do lado de fora e só revidou porque André teria mordido a mão dele.
— Trabalhamos há 17 anos com isso e nunca aconteceu preconceito com ninguém nas nossas casas. Independente disso, afastamos os seguranças e vamos investigar o caso.
O caso repercutiu muito mais do que ele imaginava. Até o início da noite de domingo, os dois relatos dele no facebook tinham mais de 5 mil compartilhamentos. Ainda ontem à tarde, ele e o pai voltaram à delegacia onde o BO foi registrado para entrar com um pedido para que as imagens do circuito interno da casa sejam anexadas ao processo.
— Quero provar que eu não fiz nada. O que aconteceu comigo foi covardia, agressão brutal — disse André.
Ele conta que foi comemorar o aniversário do melhor amigo e lá encontrou um menino com quem já teve um relacionamento. Eles se beijaram na entrada do banheiro e, depois, voltaram a se encontrar quando o segundo estava indo embora e passou para se despedir. Então, teriam dado um beijo. Depois disso, André diz que sentiu um toque no ombro e, quando virou, foi atingido no peito pelo cotovelo de um dos seguranças.
— Ele me disse que não era para eu beijar mais ninguém lá dentro. Aí, minha amiga ficou revoltada e o chamou de homofóbico. Contra ela, não fizeram nada. Mas depois me pegaram no pescoço e me levaram para fora. Foi lá que começaram a me agredir com joelhadas no rosto, me chamando de viadinho e dizendo que eu estava atrapalhando o trabalho deles — conta.
No domingo, na delegacia, um dos mais indignados era o pai de André. Quando ele viu, na tela do computador, a foto do filho depois da agressão, não conteve a emoção. Saiu da sala com os olhos cheios de lágrima e foi para a rua.
— A gente nunca imagina que uma coisa dessas vai acontecer com nosso filho. É revoltante — comenta Ailton Barbosa.
A Polícia Militar foi chamada e os dois seguranças foram encaminhados à delegacia na madrugada de sábado. Lá, prestaram depoimento dizendo que só um deles teria reagido depois que o colega havia sido atingido por uma garrafa. Eles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.
Versão da boateA 2me pertence ao Grupo Green Valley e Eduardo Philipps, um dos sócios do grupo, conta que não estava na boate, mas assim que foi informado do ocorrido ligou para o chefe da empresa de segurança para que ele acompanhasse o caso na delegacia. Segundo Philipps, o procedimento do segurança foi normal.
— O que aconteceu foi que várias pessoas que estavam na boate se incomodaram com a atitude do pessoal que estava na mesa, pois eles estavam batendo nos outros. Então, um rapaz da produção foi chamar a atenção deles e o pessoal tentou acertá-lo com uma garrafa e que esta acertou a boca de um segurança que interveio — conta.
Philipps disse ainda que o segurança que agrediu o rapaz não sabia que ele era homossexual, já que trabalha do lado de fora e só revidou porque André teria mordido a mão dele.
— Trabalhamos há 17 anos com isso e nunca aconteceu preconceito com ninguém nas nossas casas. Independente disso, afastamos os seguranças e vamos investigar o caso.
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