A 8.ª Delegacia de Polícia da Capital deflagrou a Operação Labacedo (que em um
trocadilho de sílabas significa bala doce, nomes utilizados para ecstasy e LSD,
respectivamente), contra uma quadrilha de traficantes de drogas sintéticas que
atuava na Capital. Foram presos em flagrante Juliano Almir Jaques, 23 anos;
Daniel Kievel, 24 anos; Fernando Pedro Luiz, 20 anos; e Roger Nunes Correia, 21
anos; na Praia do Santinho, nos Ingleses, no Morro da Caixa (Estreito) e em
Barreiros (São José), respectivamente.
Além dos presos, a operação,
coordenada pelo Delegado Leonardo Silva, resultou na apreensão de 84 micropontos
de LSD, R$ 10.400, duas TVs LCDs, um tablete de maconha, um notebook, $ 31 e uma
máquina para fazer ecstasy.
Segundo o Delegado, a quadrilha
investigada tinha comprado a máquina há cerca de 15 dias em Porto Alegre, e
tinha a intenção de produzir para revender em festas eletrônicas e raves na Ilha
e em cidades do litoral. “Em um final de semana, eles comercializavam de mil a 2
mil comprimidos de ecstasy e de 500 a 1.500 micropontos de LSD, o que
representaria um prejuízo para a quadrilha de até R$ 15 mil”, destaca
Silva.
A Operação, iniciada às 6h de hoje (5), executou primeiramente a
prisão em flagrante de Jaques, Kievel e Luiz, em decorrência dos Mandados de
Busca e Apreensão, onde foram apreendidos drogas e dinheiro. A prisão do quarto
integrante da quadrilha foi em torno das 10h30min, durante as diligências para
encontrar a máquina que fabrica ecstasy, localizada em uma borracharia, na
cidade de São José, próximo ao Shopping Itaguaçu.
Eles já vendiam os
entorpecentes, mas compraram a máquina com o intuito de diminuir o custo e
aumentar o lucro. Correia já estava intermediando a compra dos produtos para a
fabricação o ecstasy. “Eles ainda estava testando a fórmula para achar o ponto
certo da droga”, disse o Delegado responsável pelo
caso.
FUNCIONAMENTO - Jaques seria o líder da quadrilha.
Ele fornecia a droga para Kievel, que vendia em festas e conseguia novos
usuários. Luiz também fornecia maconha (só que em menor quantidade que as outras
drogas) para Jaques. Correia, além de intermediar a compra dos produtos para a
fabricação do ecstasy, estava escondendo a máquina.
A Operação contou com
o apoio da Central de Plantão Policial (CPP) do Norte da Ilha, da Delegacia de
Repressão a Roubos (DRR) da Capital e da Coordenadoria de Operações Policiais
Especiais (COPE).
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