quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Polícia desarticula quadrilha de traficantes de drogas sintéticas na Capital

A 8.ª Delegacia de Polícia da Capital deflagrou a Operação Labacedo (que em um trocadilho de sílabas significa bala doce, nomes utilizados para ecstasy e LSD, respectivamente), contra uma quadrilha de traficantes de drogas sintéticas que atuava na Capital. Foram presos em flagrante Juliano Almir Jaques, 23 anos; Daniel Kievel, 24 anos; Fernando Pedro Luiz, 20 anos; e Roger Nunes Correia, 21 anos; na Praia do Santinho, nos Ingleses, no Morro da Caixa (Estreito) e em Barreiros (São José), respectivamente.

Além dos presos, a operação, coordenada pelo Delegado Leonardo Silva, resultou na apreensão de 84 micropontos de LSD, R$ 10.400, duas TVs LCDs, um tablete de maconha, um notebook, $ 31 e uma máquina para fazer ecstasy.

Segundo o Delegado, a quadrilha investigada tinha comprado a máquina há cerca de 15 dias em Porto Alegre, e tinha a intenção de produzir para revender em festas eletrônicas e raves na Ilha e em cidades do litoral. “Em um final de semana, eles comercializavam de mil a 2 mil comprimidos de ecstasy e de 500 a 1.500 micropontos de LSD, o que representaria um prejuízo para a quadrilha de até R$ 15 mil”, destaca Silva.

A Operação, iniciada às 6h de hoje (5), executou primeiramente a prisão em flagrante de Jaques, Kievel e Luiz, em decorrência dos Mandados de Busca e Apreensão, onde foram apreendidos drogas e dinheiro. A prisão do quarto integrante da quadrilha foi em torno das 10h30min, durante as diligências para encontrar a máquina que fabrica ecstasy, localizada em uma borracharia, na cidade de São José, próximo ao Shopping Itaguaçu.

Eles já vendiam os entorpecentes, mas compraram a máquina com o intuito de diminuir o custo e aumentar o lucro. Correia já estava intermediando a compra dos produtos para a fabricação o ecstasy. “Eles ainda estava testando a fórmula para achar o ponto certo da droga”, disse o Delegado responsável pelo caso.

FUNCIONAMENTO - Jaques seria o líder da quadrilha. Ele fornecia a droga para Kievel, que vendia em festas e conseguia novos usuários. Luiz também fornecia maconha (só que em menor quantidade que as outras drogas) para Jaques. Correia, além de intermediar a compra dos produtos para a fabricação do ecstasy, estava escondendo a máquina.

A Operação contou com o apoio da Central de Plantão Policial (CPP) do Norte da Ilha, da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) da Capital e da Coordenadoria de Operações Policiais Especiais (COPE).

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