Detalhar a proposta, apresentada em março, pelo governo do Estado, para o pagamento do novo reajuste de 22% do piso nacional do magistério, será um dos pontos do encontro, nesta segunda-feira, entre o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps e representantes do Sindicato do Trabalhadores em Educação (Sinte).
O governo sugeriu pagar novo piso, que passou de R$ 1.187 para R$ 1.451, para os 30 mil docentes que ganhavam abaixo dele. Para os outros 30 mil, o aumento de 22% seria repassado em parcelas. Especificar de maneira que isso será feito deve ser apresentado, nesta segunda-feira, pelo governo.
— Queremos detalhar mais, em relação a prazos e a parcelas, e ouvir o sindicato para construir um consenso, que atenda à categoria e às limitações financeiras do governo. Não sei se já conseguiremos fechar alguma consenso amanhã — observou o secretário.
A proposta do governo foi rejeitada pela categoria em assembleia estadual, feita em 15 de março. Os professores alegaram que ela achata ainda mais a tabela salarial do magistério, modificada no ano passado. Isso significa que a diferença salarial entre um professor que tem graduação e outro que tem mestrado, por exemplo, ficou menor. Os docentes pedem que o aumento de 22% seja dado a todos os professores imediatamente. Caso contrário, eles não descartam começar uma greve a partir do dia 17.
— Temos a expectativa que nessa reunião venha uma nova proposta, porque foi isso o que pedimos na última assembleia estadual — observou a coordenadora do Sinte, Alvete Bedin.
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