sábado, 31 de março de 2012

Doceira de Joinville confessou crimes

A doceira Margareth Aparecida Marcondes, de 46 anos, que confessou neste sábado ter enviado brigadeiros envenenados a uma adolescente do Paraná, no dia 12 de março, e de ter agredido o marido Nercival Cenedezi, 49 anos, que está internado em estado grave em Joinville, deve responder por cinco tentativas de homicídio, segundo a Polícia Civil de Curitiba e a Polícia Civil de Joinville.  

Ela foi levada ao meio-dia deste sábado para a capital paranaense, onde deve ficar em prisão temporária após ser detida na madrugada deste sábado dentro de um carro, em um terreno baldio de Barra Velha. A doceira estava confusa e disse a policiais militares da cidade litorânea, no momento da prisão, que teria sido sequestrada.  

Segundo o delegado-chefe da Delegacia de Homicídios de Curitiba, Rubens Recalcatti, a doceira deve ser indiciada por quatro tentativas de homicídio na capital paranaense. Em Joinville, ela confessou ter envenenado uma amostra de bombons enviados para uma festa de 15 anos de uma garota de Curitiba. Quatro adolescentes, entre 13 e 15 anos, que consumiram o produto, passaram mal e tiveram de ser internados. Todos haviam tido alta até esta semana.  

— A versão dela é que recebeu R$ 7 mil para organizar a festa de 15 anos, mas acabou gastando o dinheiro. Como não tinha mais como organizar o evento, mandou bombons envenenados para dar "um susto" na aniversariante e despistar a história. É uma desculpa absurda — diz o delegado.  

O delegado disse que será pedida prisão temporária de 30 dias para Margareth em Curitiba e que o inquérito deve ficar pronto em dez dias.  

Outra tentativa de homicídios
Segundo a Polícia Civil de Joinville, Margareth também deve ser indiciada por tentativa de homicídio contra o marido, Nercival Cenedezi, 49 anos. Levada à Central de Polícia Civil após ser detida em Barra Velha, ela confessou ter batido no homem com um "pau de enrolar massas", de acordo com o delegado Marcel Oliveira.  

O marido está internado em um hospital particular de Joinville em estado grave. O laudo das lesões corporais ainda não havia sido feito até este sábado. Segundo a Polícia Civil, ele está confuso e desorientado.  

As duas histórias – dos doces envenenados e da agressão ao marido – começaram a ser levantadas separadamente no Paraná e Santa Catarina e ganharam conexão esta semana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário