A Justiça absolveu o policial militar Hermelino Noé Caetano da acusação de matar o jovem Rafael Mendonça, em 2003, em Itajaí. O júri considerou o réu inocente da acusação de homicídio doloso. A sentença foi lida às 22h53min desta quarta-feira, depois que os jurados voltaram ao Salão do Júri, no Fórum, onde estavam reunidos desde as 9h30min.
A partir da decisão dos jurados, a juíza Sônia Moroso, no pronunciamento final, disse que entende o sofrimento da família, mas decidiu arquivar o caso. Os familiares de Rafael ouviram a sentença cabisbaixos. O policial não esboçou nenhuma comemoração ao ouvir o resultado do julgamento. Parte da platéia lotada aplaudiu a decisão.
O Ministério Público pode recorrer, mas o pai de Rafael, Edson Braz de Mendonça, disse não acreditar na Justiça e estar desapontado, sem vontade de contestar a sentença. O soldado inocentado não quis falar com a imprensa após o julgamento desta quarta-feira. Outro policial, o capitão Almir, é acusado pelo mesmo crime, mas ainda não foi julgado. O processo corre em paralelo, na comarca de Itajaí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário