A justiça negou a Nelson Goetten a substituição da prisão provisória por medidas cautelares. O pedido havia sido feito pela defesa do ex-deputado, que solicitou a reavaliação do processo diante da nova lei penal, que prevê alternativas à detenção. Goetten está preso desde 30 de maio, por suspeita de estupro e aliciamento de adolescentes.
A decisão foi tomada pelo juiz da Vara Criminal de Itapema, Paulo Eduado Huergo Farah, e se estende ao monitor de fanfarras Gilberto Orsi e à vendedora de lingeries Cristiane Alves, que também estão presos porque teriam ajudado a arranjar os supostos encontros entre as adolescentes e o ex-deputado.
A assessoria da Vara Criminal não informou quais foram os argumentos usados pelo juiz para negar a liberdade aos três porque o processo corre em segredo de justiça.
O advogado de Goetten e Cristiane, Roberto Fernandes, já havia dito no início da semana que em caso de resposta negativa ao pedido de substituição da prisão entraria com um novo habeas corpus. O primeiro foi negado pelo Tribunal de Justiça no final de junho.
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