Pelo menos 2.093 motoristas flagrados em excesso de velocidade pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) não vão receber as multas em casa nem precisarão pagá-las. Há mais de dois meses, quatro dos cinco radares fotográficos digitais usados nas operações das estradas catarinenses estão irregulares. O motivo é uma falha na verificação de documentos da instituição. Isso não quer dizer que as estradas estão livres da fiscalização. As abordagens dos policiais nas rodovias continuam.
De acordo com as informações da Coordenação Geral de Operações do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), em Brasília, as imagens registradas em agosto, em cinco rodovias federais, não serão importadas para o Sistema de Controle de Multas porque a Superintendência Regional de Santa Catarina não encaminhou os estudos técnicos obrigatórios e previstos em duas normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A entrega destes estudos é uma exigência para operar com os radares.
Em Santa Catarina, segundo documentos da DPRF, estes estudos estão vencidos desde junho. A Superintendência Regional da PRF explicou que os estudos estão em fase de elaboração e são feitos por engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Eles negam que os radares apresentem problemas e afirmam que nenhum motorista foi flagrado em excesso de velocidade de setembro a outubro. A Coordenação Geral de Operações da DPRF não informou se os flagrantes de excesso de velocidade ocorridos a partir de setembro serão invalidados.
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