quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Fatma libera ampliação da Portonave

A Fatma entregou à Portonave, em Navegantes, licença ambiental de instalação (LAI) que permite ao terminal portuário preparar terreno (literalmente) para a terceira fase de ampliação. A área tem 156 mil metros quadrados e as obras ainda não têm data para começar, mas representam a aposta alta da empresa na vocação portuária da região.
A licença foi entregue ao superintendente da Portonave, Osmari de Castilho Rivas, pelo governador Raimundo Colombo, o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini, e o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick. A liberação vem apenas um mês após a Portonave ter passado a operar a segunda fase de implantação, que dobrou de 15 para 30 mil contêineres a capacidade de armazenagem, com investimento de R$ 120 milhões.
O terminal, que mudou a cara e a vocação de Navegantes, opera sozinho mais de 40% dos contêineres que passam por Santa Catarina. Movimentou 700 mil TEUs no ano passado e, apesar do ano instável para o comércio exterior, deve terminar 2015 no mesmo patamar.

Construtora compra edifício que teria inclinado durante obra em Balneário Camboriú

A construtora Pasqualotto & GT selou a compra na terça-feira o Edifício Dourado do Mar, alvo de uma disputa judicial desde o ano passado em Balneário Camboriú. Com rachaduras visíveis, o prédio sofreu inclinação provocada por uma obra da construtora, que fica no terreno vizinho. O empreendimento de 14 andares foi comprado por R$ 12,3 milhões, que serão divididos entre os 11 moradores. A demolição deve começar em dezembro.
O impasse foi resolvido quase um ano depois da Justiça embargar a obra do Vitra Residence, empreendimento que provocou os danos no Dourado do Mar. O acordo vem sendo costurado pela construtora e moradores há cerca de dois meses e foi concluído nesta terça-feira. A previsão é que os condôminos desocupem o edifício até 10 de dezembro, quando ele começará a ser demolido. A área de 440 m² será agregada ao Vitra.
– A demolição vai ocorrer em etapas e não por implosão. A estrutura será desmontada de cima para baixo, andar por andar, para não danificar os edifícios vizinhos. Depois a área vai ser incorporada ao Vitra através de mais vagas de garagem, salas comerciais e unidades habitacionais – explica o advogado da construtora, Alysson Sanches.