sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Coquetel de lançamento do calendário Pró-Bichos 2015 e do site www.probichos.org.br

No dia 29 de novembro de 2014 às 21h30m, na REC 10 Westerns Station de Navegantes, a Pró-Bichos estará promovendo uma festa “animal” para o lançamento do Calendário Pró-Bichos 2015 e do seu Site probichos.org.br.
O convite será vendido no valor de R$ 30,00 (trinta reais) e dá direito a um Calendário Pró-Bichos 2015, ao Coquetel de lançamento (bebidas a parte) e a entrada na mais badalada casa  de shows de Navegantes, a REC 10.
Serão de 150 (cento e cinquenta) convites disponibilizados à venda e poderão ser adquiridos através dos voluntários da Pró-Bichos que deverão ser contatados através do facebook pelo Grupo ou Página Pró-Bichos de Navegantes. Ainda, serão colocados à venda os convites através de nossos parceiros, que logo serão divulgados.

É importante informar que a REC 10 também estará vendendo separadamente as entradas para a balada, mas só terá direito ao calendário e ao coquetel quem comprar os convites específicos disponibilizados pela Pró-Bichos.

Réu é condenado a 56 anos de prisão pela morte de Mara Tayana em Joinville

Sentado no banco dos réus, o acusado de estuprar, matar e esquartejar a estudante Mara Tayan Decker, de 19 anos, ouviu durante a sentença a pena máxima que poderia receber por todos os crimes pelos quais foi denunciado: Leandro Emilio da Silva Soares, 27 anos, recebeu condenação de 56 anos de prisão pela morte da jovem - uma das maiores condenações já aplicadas a uma só pessoa em Joinville.

A pena considera 30 anos por homicídio, 15 anos por estupro, oito anos por cárcere privado e outros três por ocultação de cadáver. Assim, Leandro permanecerá detido e não terá o direito de apelar em liberdade. Foram quase 12 horas de julgamento, numa sessão que começou às 9h30 e terminou próximo das 21h30 de ontem.

Responsável pela denúncia e pela atuação no júri que garantiu a condenação de Leandro, o promotor Ricardo Paladino se mostrou satisfeito com a pena imposta ao réu. Já prevendo que a defesa de Leandro deve recorrer ao Tribunal de Justiça na tentativa de reduzir a sentença, o promotor disse estar confiante de que são remotas as chances de mudanças na decisão.

— Não acredito minimamente em qualquer tipo de modificação da pena porque a prova do processo é muito consistente com o que aconteceu, exatamente conforme declarado na sentença de pronúncia e na denúncia — declarou.

Como defendia a condenação máxima pelos quatro crimes atribuídos ao réu, Paladino anunciou que o Ministério Público não tem intenção de recorrer para tentar aumentar pena.

— Satisfação por ver que a justiça foi feita e que foram reconhecidos pelo corpo de sentença a prática de todos os crimes. E a esses crimes foi imposta a sentença máxima — afirmou.

Nomeado advogado de defesa de Leandro para atuar no júri, o criminalista Antônio Lavarda adiantou que deve apelar apenas em relação às condenações por estupro e cárcere privado. Isto porque, reconhece o advogado, Leandro é réu confesso quanto ao homicídio e não há dúvidas de que o corpo da vítima foi esquartejado.

— Devemos recorrer no que diz respeito ao estupro, porque não há prova de que ele tenha a violentado. A questão do cárcere privado também precisa ser verificada, não há certeza de que ele a manteve no quarto enquanto estava viva — argumentou.

Nesta sexta-feira acontece operação de reintegração de posse em área de invasão em Porto Belo

Polícia Militar (PM) participa na manhã desta sexta-feira de uma operação para reintegração de posse de uma área de invasão em Porto Belo. Os policiais começaram a ação por volta de 6h. Estava prevista a derrubada de casas no local, que fica perto da rua Davi Cota, no bairro Perequê.
A área  tem 250 pessoas vivendo em 90 casas. Destas, 17 conseguiram liminares para não ser derrubadas, e todas as outras serão demolidas. Alguns moradores, revoltados, colocaram fogo nas casas.

Conforme informações da PM, a operação dará apoio a um oficial de justiça que fará a reintegração. Cerca de 60 policiais militares, 15 policiais da cavalaria, 30 agentes da tropa de choque e o helicóptero Águia também participarão da ação. 

De acordo com o Tenente Coronel do 12º Batalhão da PM Marcelo Martinez Hipólito, até às 11h desta sexta-feira, o trabalho policial foi apenas de apoio para que a ordem judicial fosse cumprida:

— Não houve resistência, apenas muita emoção durante o processo — resume — Permanecemos como um reforço para evitar possíveis ocorrências mais graves.
Os moradores da área já sabia que teriam que sair. Segundo o líder da invasão, Ademir Alves, o aviso cheogou há 30 dias:

— Resolvemos resistir até o fim, para dar tempo para que nossos advogados tentassem conseguir liminares contra as demolições.
Alves afirma que os moradores devem ir ainda nesta sexta-feira prostestar em frente à prefeitura de Porto Belo, para alertar o prefeito de que eles não têm nenhum outro lugar para onde ir.
A área invadida seria alvo de uma briga judicial desde 2013, quando o empresário que é dono do terreno pediu a reintegração. Famílias alegam, no entanto, que já moravam no local há mais tempo.